Este blog tem uma funcionalidade especial, a de relatar todo o meu trabalho durante o ano lectivo de 2010/2011, este é o meu 12º ano, e sou da turma N na Escola Secundária Rocha Peixoto da Póvoa de Varzim.
Área de Expressões é uma disciplina do meu curso que é o Curso Profissional de Animação Sociocultural.
Em relação a este módulo, penso que o poderia ter explorado mais, tanto em relação ao porgrama como em relação á história. A minha história, apesar de dificil de encontrar, porque eu nao queria uma coisa banal, era muito boa em termos de sons e pessoalmente penso que a deveria ter explorado mais. Acerca do módulo, acho que este módulo foi mais dificil do que o que eu pensava, existiram muitos problemas, nomeadamente ao nivel da tecnologia, um dos primeiros foi o computador ter deixado de funcionar, depois foi o facto do programa nao dar no meu computador que dificultaram muito o desenrolar do projecto.
Era necessário desenvolver uma actividade, a minha era uma actividade muito simples. Era suposto mostrar a gravação a crianças com 4-3 anos, e no fim estas teriam que desenhar algo que lhes fizesse lembrar os barulhos que ouviram,e teriam que desenhar todos os que se lembrassem. Os objectivos desta actividade era estimular a memória, desenvolver a capacidade criativa, e pensando no futuro, motivá-los para que comecem a aprender a gostar de ler.
Era uma vez uma música, uma melodia. Andou pelos ouvidos das pessoas. Alguns cantarolavam-na. Outros assobiavam-na. Fosse em lá-lá-lá, no céu da boca, ou em tri-ti-ti, na ponta dos lábios, sabia sempre bem. Quando era tocada no coreto da praça, as pessoas paravam de conversar e aproximavam-se pé ante pé, meneando a cabeça ao som da música. E, quando a música acabava, batiam palmas entusiasmadas, que tanto se destinavam à música como à banda que apuradamente a tocara. E pediam? Bis! Bis!". Às vezes, o maestro fazia-lhes a vontade. Nova sessão do encantamento e, no fim, mais uma grande revoada de palmas. Acontecia as pessoas acordarem, de manhã, com a música a rodopiar nos ouvidos. Era bom. Acontecia as pessoas adormecerem, à noite, com a música a rodopiar nos ouvidos. Também era bom. E, durante o dia, os carpinteiros, a serrarem, assobiavam-na, as lavadeiras, a lavarem, cantavam-na, e toda a gente, quer estivesse a trabalhar quer fosse dar um passeio solitário pelo campo, espalhava-a pelos ares, dando mais vida à música que serpenteava, feliz, em direcção às nuvens. Mas a banda deu a conhecer outras melodias. Era seu dever valorizar-se e renovar o repertório. Não podia estar só a tocar as mesmas músicas de antigamente. Porque é que não voltam a tocar aquela que começa assim: Lá-lá-lá?? - Perguntava alguém, com saudades da velha música. Não havia quem soubesse responder. A pouco e pouco, a música foi-se apagando das memórias. Para onde vão as melodias que nunca mais são tocadas? Eu sei, isto é, julgo saber. Os sons sobem. Seja de flauta, de harpa ou de voz, o som solta-se donde é emitido e como leve coluna de fumo busca o ar transparente, onde vogam as andorinhas. Cada vez mais alto, o som atravessa as nuvens? Quando chove e as gotas de chuva tilintam nas águas dos rios e dos lagos, os sons que subiram regressam à Terra. Todos juntos, em grande confusão, escorrem pelas correntes de água, em caudais de música, em ondas, em cascatas, e vão ter ao mar. Os sons mais pesados vão para o fundo. Os outros permanecem à superfície e, levados pelo balanço das ondas, navegam, de mistura com algas, penas de gaivotas, bocadinhos de luz e de prata, roubados ao Sol. Estava eu na praia, a contemplar um pôr de Sol (sou coleccionador de pores de Sol, não sei se sabem), quando uma musiquinha suave me trespassou os ouvidos. Os óculos já embaciados da poalha da maresia ficaram ainda mais embaciados, porque, de repente, me lembrei de que tinha ouvido aquela música à beira de um coreto pela mão do meu avô Domingos. Portanto, há muito e muito tempo... Não estava a inventar. Para ter a certeza, aflorei a música aos lábios, num sussurro de um assobio, que voou em direcção às nuvens rosadas do entardecer. Foi então que resolvi escrever esta história.
Depois da proposta apresentada, o objectivo era encontrar um conto, que foi também uma das partes mais dificeis, porém depois de escolhido o texto era altura de começar a personaliza-lo. Primeiro foi necessário retirar do texto as partes onde este iria conter barulhos como a chuva, as ondas, etc... Seguidamente, foi preciso a gravação de audio, ou seja gravar toda a história. De seguida, com ajuda de um programa especializado, fez-se a junção de toda a gravação de audio e colocou-se no sitio correcto todos os barulhos possiveis. Por fim, no Movie Maker, realizou-se uma "capa" com o nome do conto e do curso, juntou-se a gravação já toda completa e uma ficha técnica com o nome do autor, os agradecimentos, os elementos sonoros e os elementos visuais.